quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A loira

A loira

A loira da minha rua
Todo dia vem passar
Em frente a minha janela
Minha vida atanazar
A Maria já não agüenta
Ver-me a loira olhar
Mas ela e tão bonita
Que vale a pana apanhar

Tem um gingado no quadril
Um rebolado no andar
Uma bunda tão perfeita
Que fico babando a olhar
A loira da minha rua
quando estar a andar
o cabelo que alumia
o sol faz ali brilhar

A loira quando me olha
Faz meu corpo estremecer
Minhas pernas ficam bambas
Minhas mãos Poe-se a tremer
Mas a loira faz de danada
Da pra mim uma piscada
Que faz algo acontecer

A loira quando sentada
Fica a coxa a mostrar
Eu tento de toda forma
Para ela não olhar
Os olhos não me obedecem
Fico de longe a olhar
E ela só de safada
Da mais uma levantada
Para a calcinha mostrar

A Maria outro dia
O cabelo foi pintar
Começou usar chanel
E a loira imitar
Fala ela que pra ver
Se eu deixo de babar
Pelo o loiro do cabelo
Que a loira ta a usar

Não dei bola a Maria
Deixei a coisa pra lá
E a Maria continuou
A essa loira imitar
As barras do seu vertido
Começou a encurta
E quando tomei cuitado
Chifre estava a levar

Hoje a loira e Maria
São amigas de profissão
Estão todas duas lindas
Ate montaram um salão
Estão vivendo suas vidas
E o besta ficou na mão

Que isso sirva de exemplo
Pra quem não presta atenção
Tem uma mulher em casa
Seu passarinho na mão
Fica olhando o do outro
Termina na solidão


E a loira da minha rua
Já nem me dá atenção
Juntamente com Maria
Viraram foi sapatão
E eu com cara de otário
Fiquei foi na solidão
E as duas só de gaiata
Inda provoca o negão.


Mariliagil

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