segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ESCOLA MUNICIPAL JOSE MARIA DO NASCIMENTO
BODO RN
SALAS MULTIFUNCIONAIS
PROFESSORA AEE; MARIA GILVANETE DE OLIVEIRA SANTOS

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL


PROPOSTA HISTÓRICA

No final do ano letivo de 2009 houve o fechamento das "Classes Especiais" e a "classificação", e "inclusão" dos alunos nas salas de aula "Regulares", em detrimento a "nova" Política de Educação Inclusiva. Para corroborar com as ações desta nova política de educação inclusiva foram criadas as Salas de Recursos Multifuncional (tipo I e tipo II) com o propósito de contribuir, mediar o processo de inclusão dos alunos no ensino regular, fornecendo, no contra turno escolar, Atendimento Educacional Especializado, conforme "legislação" postada no site de referência deste texto.

Concomitante a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais no Brasil,que faz o trabalho do AEE na escola, ocorre a formação para os professores responsáveis por estas salas. O Conselho Municipal de Educação de Toledo PR aderiu ao processo de inclusão fomentada pela Nova Política de Educação Espacial, sob o projeto de abrir 5 salas de SRM em 5 escolas do município para 2010 e em 2011 tem o projeto de abrir mais algumas salas. Em 2010 o Conselho Escolar da Escola Municipal Anita Garibaldi aceitou o desafio de ser uma das primeiras Salas de Recursos a estar em Funcionamento, atendendendo o público alvo do proposta e acompanhanhando os alunos das extinta Classe Especial da escola.

O site que recomendamos no final deste texto tem por propósito, instrumentalizar os professores de modo geral no contato, presencial, pedagógico com os alunos, público alvo da inclusão social-escolar. Tanto este site do AEE da Escola Municipal Anita Garibaldi, como o site que informamos abaixo foram criados pela então responsável pela Sala de Recursos Multifuncional ANA PAULA SANTI.

Salientamos que alguns textos são de base ideológica idealistas, técnicas, e psicologicamente pertencem a bases filosóficas clínicas e alguns até comportamentais. Contudo, poderão auxiliar o professor no entendimento das deficiências, TGDs ou ainda quanto as altas habilidades PRIMÁRIA dos seus alunos. Entendemos que A INTERVENÇÃO DO AEE deve ser pedagógica que deva servir a eliminação das deficiências SECUNDÁRIAS dos alunos.



Atendimento Educacional Especializado / Psicopedagogia/ NEPE/ Classes Especiais / Sala de Recursos Multifuncionais e Sala de Recursos Comuns


Este texto tem por objetivo apresentar a sistematização dos estudos sobre os textos da Disciplina de Atendimento Educacional Especializado do Curso de Formação Latu Sensu. Os textos são: Política Nacional de
Educação Especial e da Resolução CNE/CEB n. 04/2009 sobre o espaço de realização do AEE. Também pretende fazer uma distinção simples sobre os Serviços oferecidos pelas Salas de Recursos Multifuncionais e Salas de Recursos ditas “comuns” e ainda pelo serviço ainda existente no Sistema Municipal de Educação de Toledo PR, “Classes Especiais”. Aproveitaremos o espaço de discussão para fazer uma provocação em relação a uma situação vivenciada no Município de Toledo atualmente em meio ao cenário da Nova Política Nacional de Educação Especial.

Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).

O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em um espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncional. Portanto, é parte integrante do projeto político pedagógico da escola e Esta atrelada a inclusão dos alunos “público alvo” no Ensino Regular.
São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS tátil; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos educativos que favoreçam a atividade cognitiva.
São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caracter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros.
O desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem é favorecido pela participação da família dos alunos. Para elaborar e realizar os Planos de AEE, o professor necessita dessa parceria em todos os momentos. Reuniões, visitas e entrevistas fazem parte das etapas pelas quais os professores de AEE estabelecem contatos com as famílias de seus alunos, colhendo informações, repassando outras e estabelecendo laços de cooperação e de compromissos.
Do Financiamento - O Decreto Nº. 6.571, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado, destina recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB ao AEE de alunos público alvo, matriculados na rede pública de ensino regular, admitindo o cômputo duplo da matrícula desses alunos em classes comuns de ensino regular público e no AEE, concomitantemente, conforme registro no Censo Escolar.

Em Toledo as Salas de Classes Especiais (de 1987 a 2004, foram implantadas 14 em onze escolas) regulamentadas pelo Conselho Estadual de Educação através da Deliberação 020/86. Entendia-se, neste período, a Educação Especial como a definição de um grupo de sujeitos que, por inúmeras razões, não correspondia a expectativa de normalidade ditada pelos padrões sociais vigentes. Estas salas estão sendo substituídas pelas Salas de Recursos Multifuncionais desde 2010.

Diferentemente das Classes Especiais, as Salas de Recursos Multifuncionais não tem o caráter substitutivo do Ensino Regular, pelo contrário para haver a matricula na SEM é indispensável que a família apresente a matrícula do aluno das Classes do Ensino Regular. A SRM tem o caráter complementar e suplementar de acessibilidade dos seus alunos ao conhecimento contribuindo para a eliminação de barreiras objetivas (do espaço físico e ainda de materiais e métodos necessário ao acesso ao conhecimento, também em relação às barreiras de acessibilidade social (subjetivas)).

Também no Sistema Municipal de Educação de Toledo existem as Salas de Recursos Comuns que oferecem atendimentos diferenciados entre si, mas que tem como incumbência atender crianças com distúrbios de aprendizagem, favorecendo e oportunizando a superação das dificuldades e a potencialização da aprendizagem.

Uma situação incomum no Brasil acontece no estado do Paraná com a autorização de funcionamento da APAE de Toledo PR, em março de 2010 pelo Conselho Estadual de Educação do PR. Não sei inda como esta instituição se inclui no cenário da Nova Política Nacional ou local de Educação Especial. Mas confesso que tenho muitas dúvidas, entre elas: A PAE será substitutiva do Ensino Regular? Assim como a APADA (Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos), em funcionamento no município, é em relação aos alunos acometidos de Deficiência Auditiva? Em que medida ou Situação? Qual é o público alvo? Oferecerá o AEE também?




É importante frisarmos que esse o AEE pode ser oferecido em Centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou privada, sem fins lucrativos. Tais centros, contudo, devem estar de acordo com as orientações da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e com as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica (MEC/SEESP, 2009).

Ema situação incomum no Brasil acontece no estado do Paraná com a autorização de funcionamento da APAE de Toledo PR, em março de 2010 pelo Conselho Estadual de Educação do PR. Não sei inda como esta instituição se inclui no cenário da Nova Política Nacional ou local de Educação Especial. Mas confesso que tenho muitas dúvidas, entre elas: A PAE será substitutiva do Ensino Regular? Assim como a APADA (Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos) é em relação aos alunos acometidos de Deficiência Auditiva? Em que medida ou Situação? Qual é o público alvo? Oferecerá o AEE também?


O NEPE

Em Toledo (PR) o Sistema Municipal conta com a recente criação do NEPE Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação (2009), vinculado à Secretaria Municipal de Educação (SMED). Integrado ao NEPES há o Centro de Atendimento Multiprofissional à Criança, na perspectiva de atender as especificidades da criança nas áreas social, fonoaudiológica e psicológica (1 profissional de Fonoaudiologia, 2 profissionais de Serviço Social, 1 profissional de Psicologia, 2 profissionais de Psicopedagogia).

São Objetivos específicos do NEPES:

1.Favorecer a compreensão do conceito de deficiência e o de necessidades educacionais especiais;
2.Criar mecanismos alternativos de participação da comunidade escolar e família no processo educacional;
3.Implementar o aporte teórico-prático que sustenta o fazer pedagógico;
4.Demonstrar a viabilidade da inclusão através da escola de aplicação que atende aos novos paradigmas educacionais;
5.Estimular alternativas pedagógicas que facilitem a intervenção do professor e promovam o desenvolvimento das potencialidades de cada aluno, independentemente de sua condição.
6.Promover o fortalecimento da formação teórico prática dos profissionais das salas multifuncionais;
7.Realizar atendimento psicopedagógico, regularmente, com grupos de crianças no intuito de produzir conhecimentos que instrumentalizem a equipe escolar para uma ação mais eficiente;
8.Promover o envolvimento de profissionais de diferentes áreas de conhecimento para a compreensão das especificidades e necessidades educacionais;
9.Estimular, apoiar e sustentar a criação de metodologias que estejam em consonância com os novos paradigmas educacionais;
10.Acompanhar a efetividade das ações da escola;
11.Redimensionar os objetivos e metodologias da avaliação psicoeducacional.
Pscicopedagogia

A profissão, ainda não regulamentada pelo Conselho Municipal de Educação de Toledo PR, mas já existe nas escolas do município, uma média de, pelo menos, um profissional da área por escola.

O profissional é responsável por avaliação dos alunos sob o ponto de vista pedagógico quando o professor de sala de aula regular encaminha, baseado numa queixa ou em uma observação de talento "extraordinário" do aluno. O profissional investiga o aluno e solicita outras avaliações da área clínica para colaborarem com sua avaliação e a partir do parecer do profissional o encaminhamento que julga mais adequado para atender as necessidades específicas apresentadas no parecer.




Salas de Recursos Multifuncionais

As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados nas escolas de educação básica, onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Essas salas são organizadas com mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento aos alunos público alvo da educação especial, em turno contrário à escolarização.

O Ministério da Educação, com o objetivo de apoiar as redes públicas de ensino na organização e na oferta do AEE e contribuir com o fortalecimento do processo de inclusão educacional nas classes comuns de ensino, instituiu o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, por meio da Portaria Nº. 13, de 24 de abril de 2007.

Nesse processo, o Programa atende a demanda das escolas públicas que possuem matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou superdotados/altas habilidades, disponibilizando as salas de recursos multifuncionais, Tipo I e Tipo II. Para tanto, é necessário que o gestor do município, do estado ou do Distrito Federal garanta professor para o AEE, bem como o espaço para a sua implantação.

As Salas de Recursos Multifuncionais Tipo I são constituídas de microcomputadores, monitores, fones de ouvido e microfones, scanner, impressora laser, teclado e colméia, mouse e acionador de pressão, laptop, materiais e jogos pedagógicos acessíveis, software para comunicação alternativa, lupas manuais e lupa eletrônica, plano inclinado, mesas, cadeiras,
armário, quadro melanínico.

As Salas de Recursos Multifuncionais Tipo II são constituídas dos recursos da sala Tipo I, acrescidos de outros recursos específicos para o atendimento de alunos com cegueira, tais como impressora Braille, máquina de datilografia Braille, reglete de mesa, punção, soroban, guia de assinatura, globo terrestre acessível, kit de desenho geométrico acessível, calculadora sonora, software para produção de desenhos gráficos e táteis.


São atendidos, nas Salas de Recursos Multifuncionais da rede pública, alunos público-alvo da educação especial, conforme estabelecido na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e no Decreto N.6.571/2008: Alunos com deficiência (natureza física, mental, intelectual ou sensorial), Alunos com transtornos globais do desenvolvimento (com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. (MEC/SEESP, 2008), e Alunos com altas habilidades/superdotação;

As funções do professor de Educação Especial são abertas à articulação com as atividades desenvolvidas por professores, coordenadores pedagógicos, supervisores e gestores das escolas comuns, tendo em vista o benefício dos alunos e a melhoria da qualidade de ensino.
São eixos privilegiados de articulação:
· a elaboração conjunta de planos de trabalho durante a construção do Projeto
Pedagógico, em que a Educação Especial não é um tópico à parte da programação escolar;
· o estudo e a identificação do problema pelo qual um aluno é encaminhado à Educação Especial. Em Toledo PR o Sistema Municipal de Educação prevê esta articulação também com profissionais cuja função se denomina “Psicopedagogos”;
· a discussão dos planos de AEE com todos os membros da equipe escolar;
o desenvolvimento em parceria de recursos e materiais didáticos para o atendimento do aluno em sala de aula e o acompanhamento conjunto da utilização dos recursos e do progresso do aluno no processo de aprendizagem;
· a formação continuada dos professores e demais membros da equipe escolar, entremeando tópicos do ensino especial e comum, como condição da melhoria do atendimento aos alunos em geral e do conhecimento mais detalhado de alguns alunos em especial, por meio do questionamento das diferenças e do que pode promover a exclusão escolar.


Na perspectiva da inclusão escolar, o professor da Educação Especial não é mais um especialista em uma área específica, suas atividades desenvolvem-se, preferencialmente, nas escolas comuns, cabendo-lhes, no atendimento educacional especializado aos alunos, público alvo da educação especial, as seguintes atribuições:

a) identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de atuação para eliminá-las (MEC/SEESP, 2009).

b) Reconhecer as necessidades e habilidades do aluno. Ao identificar certas necessidades do aluno, o professor de AEE reconhece também as suas habilidades e, a partir de ambas, traça o seu plano de atendimento. Se ele identifica necessidade de comunicação alternativa para o aluno, indica recursos como a prancha de comunicação, por exemplo; se observa que o aluno movimenta a cabeça, consegue apontar com o dedo, pisca, essas habilidades são consideradas por ele para a seleção e organização de recursos educacionais e de acessibilidade.

Com base nesses dados, o professor elaborará o plano de AEE, definindo o tipo de atendimento para o aluno, os materiais que deverão ser produzidos, a freqüência do aluno ao atendimento, entre outros elementos constituintes desse plano. Outros dados poderão ser coletados pelo professor em articulação com o professor da sala de aula e demais colegas da escola.

c) Produzir materiais tais como textos transcritos, materiais didáticopedagógicos adequados, textos ampliados, gravados, como, também, poderá indicar a utilização de softwares e outros recursos tecnológicos disponíveis.

d) Elaborar e executar o plano de AEE, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos educacionais e de acessibilidade (MEC/SEESP, 2009). Na execução do plano de AEE, o professor terá condições de saber se o recurso de acessibilidade proposto promove participação do aluno nas atividades escolares.
O plano, portanto, deverá ser constantemente revisado e atualizado, buscando-se sempre o melhor para o aluno e considerando que cada um deve ser atendido em suas particularidades.

e) Organizar o tipo e o número de atendimentos (MEC/SEESP, 2009). O professor seleciona o tipo do atendimento, organizando, quando necessários, materiais e recursos de modo que o aluno possa aprender a utilizá-los segundo suas habilidades e funcionalidades. O número de atendimentos semanais/mensais varia de caso para caso. O professor vai prolongar o tempo ou antecipar o desligamento do aluno do AEE, conforme a evolução do aluno.

f) Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola (MEC/SEESP, 2009). O professor do AEE observa a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos na sala de aula, as distorções, a pertinência, os limites desses recursos nesse e em outros ambientes escolares, orientando, também, as famílias e os colegas de turma quanto ao uso dos recursos.

O professor de sala de aula informa e avalia juntamente com o professor do AEE se os serviços e recursos do Atendimento estão garantindo participação do aluno nas atividades escolares. Com base nessas informações, são reformuladas as ações e estabelecidas novas estratégias e recursos, bem como refeito o plano de AEE para o aluno.

g) Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade (MEC/SEESP, 2009).

h) Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os serviços de saúde, assistência social e outros (MEC/SEESP, 2009). O papel do professor do AEE não deve ser confundido com o papel dos profissionais do atendimento clínico, embora suas atribuições possam ter articulações com profissionais das áreas da Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e outras afins. Também estabelece interlocuções com os profissionais da arquitetura, engenharia, informática.



A garantia de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas contribui para a construção de uma nova cultura de valorização das diferenças. Este fascículo destacou em seus tópicos a importância de se rever a organização pedagógica e administrativa das escolas para que estas possam tornar-se espaços inclusivos.


ANA PAULA SANTI
Atendimento Educacional Especializado
01/04/2010
BODO RN
SALAS MULTIFUNCIONAIS
PROFESSORA AEE;

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL


PROPOSTA HISTÓRICA

No final do ano letivo de 2009 houve o fechamento das "Classes Especiais" e a "classificação", e "inclusão" dos alunos nas salas de aula "Regulares", em detrimento a "nova" Política de Educação Inclusiva. Para corroborar com as ações desta nova política de educação inclusiva foram criadas as Salas de Recursos Multifuncional (tipo I e tipo II) com o propósito de contribuir, mediar o processo de inclusão dos alunos no ensino regular, fornecendo, no contra turno escolar, Atendimento Educacional Especializado, conforme "legislação" postada no site de referência deste texto.

Concomitante a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais no Brasil,que faz o trabalho do AEE na escola, ocorre a formação para os professores responsáveis por estas salas. O Conselho Municipal de Educação de Toledo PR aderiu ao processo de inclusão fomentada pela Nova Política de Educação Espacial, sob o projeto de abrir 5 salas de SRM em 5 escolas do município para 2010 e em 2011 tem o projeto de abrir mais algumas salas. Em 2010 o Conselho Escolar da Escola Municipal Anita Garibaldi aceitou o desafio de ser uma das primeiras Salas de Recursos a estar em Funcionamento, atendendendo o público alvo do proposta e acompanhanhando os alunos das extinta Classe Especial da escola.

O site que recomendamos no final deste texto tem por propósito, instrumentalizar os professores de modo geral no contato, presencial, pedagógico com os alunos, público alvo da inclusão social-escolar. Tanto este site do AEE da Escola Municipal Anita Garibaldi, como o site que informamos abaixo foram criados pela então responsável pela Sala de Recursos Multifuncional ANA PAULA SANTI.

Salientamos que alguns textos são de base ideológica idealistas, técnicas, e psicologicamente pertencem a bases filosóficas clínicas e alguns até comportamentais. Contudo, poderão auxiliar o professor no entendimento das deficiências, TGDs ou ainda quanto as altas habilidades PRIMÁRIA dos seus alunos. Entendemos que A INTERVENÇÃO DO AEE deve ser pedagógica que deva servir a eliminação das deficiências SECUNDÁRIAS dos alunos.



Atendimento Educacional Especializado / Psicopedagogia/ NEPE/ Classes Especiais / Sala de Recursos Multifuncionais e Sala de Recursos Comuns


Este texto tem por objetivo apresentar a sistematização dos estudos sobre os textos da Disciplina de Atendimento Educacional Especializado do Curso de Formação Latu Sensu. Os textos são: Política Nacional de
Educação Especial e da Resolução CNE/CEB n. 04/2009 sobre o espaço de realização do AEE. Também pretende fazer uma distinção simples sobre os Serviços oferecidos pelas Salas de Recursos Multifuncionais e Salas de Recursos ditas “comuns” e ainda pelo serviço ainda existente no Sistema Municipal de Educação de Toledo PR, “Classes Especiais”. Aproveitaremos o espaço de discussão para fazer uma provocação em relação a uma situação vivenciada no Município de Toledo atualmente em meio ao cenário da Nova Política Nacional de Educação Especial.

Uma das inovações trazidas pela Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, um serviço da educação especial que "[...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).

O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em um espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncional. Portanto, é parte integrante do projeto político pedagógico da escola e Esta atrelada a inclusão dos alunos “público alvo” no Ensino Regular.
São conteúdos do AEE: Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS e LIBRAS tátil; Alfabeto digital; Tadoma; Língua Portuguesa na modalidade escrita; Sistema Braille; Orientação e mobilidade; Informática acessível; Sorobã (ábaco); Estimulação visual; Comunicação alternativa e aumentativa – CAA; Desenvolvimento de processos educativos que favoreçam a atividade cognitiva.
São recursos do AEE: Materiais didáticos e pedagógicos acessíveis (livros, desenhos, mapas, gráficos e jogos táteis, em LIBRAS, em Braille, em caracter ampliado, com contraste visual, imagéticos, digitais, entre outros); Tecnologias de informação e de comunicação (TICS) acessíveis (mouses e acionadores, teclados com colméias, sintetizadores de voz, linha Braille, entre outros); e Recursos ópticos; pranchas de CAA, engrossadores de lápis, ponteira de cabeça, plano inclinado, tesouras acessíveis, quadro magnético com letras imantadas, entre outros.
O desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem é favorecido pela participação da família dos alunos. Para elaborar e realizar os Planos de AEE, o professor necessita dessa parceria em todos os momentos. Reuniões, visitas e entrevistas fazem parte das etapas pelas quais os professores de AEE estabelecem contatos com as famílias de seus alunos, colhendo informações, repassando outras e estabelecendo laços de cooperação e de compromissos.
Do Financiamento - O Decreto Nº. 6.571, de 17 de setembro de 2008, que dispõe sobre o Atendimento Educacional Especializado, destina recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB ao AEE de alunos público alvo, matriculados na rede pública de ensino regular, admitindo o cômputo duplo da matrícula desses alunos em classes comuns de ensino regular público e no AEE, concomitantemente, conforme registro no Censo Escolar.

Em Toledo as Salas de Classes Especiais (de 1987 a 2004, foram implantadas 14 em onze escolas) regulamentadas pelo Conselho Estadual de Educação através da Deliberação 020/86. Entendia-se, neste período, a Educação Especial como a definição de um grupo de sujeitos que, por inúmeras razões, não correspondia a expectativa de normalidade ditada pelos padrões sociais vigentes. Estas salas estão sendo substituídas pelas Salas de Recursos Multifuncionais desde 2010.

Diferentemente das Classes Especiais, as Salas de Recursos Multifuncionais não tem o caráter substitutivo do Ensino Regular, pelo contrário para haver a matricula na SEM é indispensável que a família apresente a matrícula do aluno das Classes do Ensino Regular. A SRM tem o caráter complementar e suplementar de acessibilidade dos seus alunos ao conhecimento contribuindo para a eliminação de barreiras objetivas (do espaço físico e ainda de materiais e métodos necessário ao acesso ao conhecimento, também em relação às barreiras de acessibilidade social (subjetivas)).

Também no Sistema Municipal de Educação de Toledo existem as Salas de Recursos Comuns que oferecem atendimentos diferenciados entre si, mas que tem como incumbência atender crianças com distúrbios de aprendizagem, favorecendo e oportunizando a superação das dificuldades e a potencialização da aprendizagem.

Uma situação incomum no Brasil acontece no estado do Paraná com a autorização de funcionamento da APAE de Toledo PR, em março de 2010 pelo Conselho Estadual de Educação do PR. Não sei inda como esta instituição se inclui no cenário da Nova Política Nacional ou local de Educação Especial. Mas confesso que tenho muitas dúvidas, entre elas: A PAE será substitutiva do Ensino Regular? Assim como a APADA (Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos), em funcionamento no município, é em relação aos alunos acometidos de Deficiência Auditiva? Em que medida ou Situação? Qual é o público alvo? Oferecerá o AEE também?




É importante frisarmos que esse o AEE pode ser oferecido em Centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pública ou privada, sem fins lucrativos. Tais centros, contudo, devem estar de acordo com as orientações da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e com as Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica (MEC/SEESP, 2009).

Ema situação incomum no Brasil acontece no estado do Paraná com a autorização de funcionamento da APAE de Toledo PR, em março de 2010 pelo Conselho Estadual de Educação do PR. Não sei inda como esta instituição se inclui no cenário da Nova Política Nacional ou local de Educação Especial. Mas confesso que tenho muitas dúvidas, entre elas: A PAE será substitutiva do Ensino Regular? Assim como a APADA (Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos) é em relação aos alunos acometidos de Deficiência Auditiva? Em que medida ou Situação? Qual é o público alvo? Oferecerá o AEE também?


O NEPE

Em Toledo (PR) o Sistema Municipal conta com a recente criação do NEPE Núcleo de Estudos e Pesquisas em Educação (2009), vinculado à Secretaria Municipal de Educação (SMED). Integrado ao NEPES há o Centro de Atendimento Multiprofissional à Criança, na perspectiva de atender as especificidades da criança nas áreas social, fonoaudiológica e psicológica (1 profissional de Fonoaudiologia, 2 profissionais de Serviço Social, 1 profissional de Psicologia, 2 profissionais de Psicopedagogia).

São Objetivos específicos do NEPES:

1.Favorecer a compreensão do conceito de deficiência e o de necessidades educacionais especiais;
2.Criar mecanismos alternativos de participação da comunidade escolar e família no processo educacional;
3.Implementar o aporte teórico-prático que sustenta o fazer pedagógico;
4.Demonstrar a viabilidade da inclusão através da escola de aplicação que atende aos novos paradigmas educacionais;
5.Estimular alternativas pedagógicas que facilitem a intervenção do professor e promovam o desenvolvimento das potencialidades de cada aluno, independentemente de sua condição.
6.Promover o fortalecimento da formação teórico prática dos profissionais das salas multifuncionais;
7.Realizar atendimento psicopedagógico, regularmente, com grupos de crianças no intuito de produzir conhecimentos que instrumentalizem a equipe escolar para uma ação mais eficiente;
8.Promover o envolvimento de profissionais de diferentes áreas de conhecimento para a compreensão das especificidades e necessidades educacionais;
9.Estimular, apoiar e sustentar a criação de metodologias que estejam em consonância com os novos paradigmas educacionais;
10.Acompanhar a efetividade das ações da escola;
11.Redimensionar os objetivos e metodologias da avaliação psicoeducacional.
Pscicopedagogia

A profissão, ainda não regulamentada pelo Conselho Municipal de Educação de Toledo PR, mas já existe nas escolas do município, uma média de, pelo menos, um profissional da área por escola.

O profissional é responsável por avaliação dos alunos sob o ponto de vista pedagógico quando o professor de sala de aula regular encaminha, baseado numa queixa ou em uma observação de talento "extraordinário" do aluno. O profissional investiga o aluno e solicita outras avaliações da área clínica para colaborarem com sua avaliação e a partir do parecer do profissional o encaminhamento que julga mais adequado para atender as necessidades específicas apresentadas no parecer.




Salas de Recursos Multifuncionais

As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços localizados nas escolas de educação básica, onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado – AEE. Essas salas são organizadas com mobiliários, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento aos alunos público alvo da educação especial, em turno contrário à escolarização.

O Ministério da Educação, com o objetivo de apoiar as redes públicas de ensino na organização e na oferta do AEE e contribuir com o fortalecimento do processo de inclusão educacional nas classes comuns de ensino, instituiu o Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais, por meio da Portaria Nº. 13, de 24 de abril de 2007.

Nesse processo, o Programa atende a demanda das escolas públicas que possuem matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou superdotados/altas habilidades, disponibilizando as salas de recursos multifuncionais, Tipo I e Tipo II. Para tanto, é necessário que o gestor do município, do estado ou do Distrito Federal garanta professor para o AEE, bem como o espaço para a sua implantação.

As Salas de Recursos Multifuncionais Tipo I são constituídas de microcomputadores, monitores, fones de ouvido e microfones, scanner, impressora laser, teclado e colméia, mouse e acionador de pressão, laptop, materiais e jogos pedagógicos acessíveis, software para comunicação alternativa, lupas manuais e lupa eletrônica, plano inclinado, mesas, cadeiras,
armário, quadro melanínico.

As Salas de Recursos Multifuncionais Tipo II são constituídas dos recursos da sala Tipo I, acrescidos de outros recursos específicos para o atendimento de alunos com cegueira, tais como impressora Braille, máquina de datilografia Braille, reglete de mesa, punção, soroban, guia de assinatura, globo terrestre acessível, kit de desenho geométrico acessível, calculadora sonora, software para produção de desenhos gráficos e táteis.


São atendidos, nas Salas de Recursos Multifuncionais da rede pública, alunos público-alvo da educação especial, conforme estabelecido na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e no Decreto N.6.571/2008: Alunos com deficiência (natureza física, mental, intelectual ou sensorial), Alunos com transtornos globais do desenvolvimento (com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil. (MEC/SEESP, 2008), e Alunos com altas habilidades/superdotação;

As funções do professor de Educação Especial são abertas à articulação com as atividades desenvolvidas por professores, coordenadores pedagógicos, supervisores e gestores das escolas comuns, tendo em vista o benefício dos alunos e a melhoria da qualidade de ensino.
São eixos privilegiados de articulação:
· a elaboração conjunta de planos de trabalho durante a construção do Projeto
Pedagógico, em que a Educação Especial não é um tópico à parte da programação escolar;
· o estudo e a identificação do problema pelo qual um aluno é encaminhado à Educação Especial. Em Toledo PR o Sistema Municipal de Educação prevê esta articulação também com profissionais cuja função se denomina “Psicopedagogos”;
· a discussão dos planos de AEE com todos os membros da equipe escolar;
o desenvolvimento em parceria de recursos e materiais didáticos para o atendimento do aluno em sala de aula e o acompanhamento conjunto da utilização dos recursos e do progresso do aluno no processo de aprendizagem;
· a formação continuada dos professores e demais membros da equipe escolar, entremeando tópicos do ensino especial e comum, como condição da melhoria do atendimento aos alunos em geral e do conhecimento mais detalhado de alguns alunos em especial, por meio do questionamento das diferenças e do que pode promover a exclusão escolar.


Na perspectiva da inclusão escolar, o professor da Educação Especial não é mais um especialista em uma área específica, suas atividades desenvolvem-se, preferencialmente, nas escolas comuns, cabendo-lhes, no atendimento educacional especializado aos alunos, público alvo da educação especial, as seguintes atribuições:

a) identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específicas dos alunos de forma a construir um plano de atuação para eliminá-las (MEC/SEESP, 2009).

b) Reconhecer as necessidades e habilidades do aluno. Ao identificar certas necessidades do aluno, o professor de AEE reconhece também as suas habilidades e, a partir de ambas, traça o seu plano de atendimento. Se ele identifica necessidade de comunicação alternativa para o aluno, indica recursos como a prancha de comunicação, por exemplo; se observa que o aluno movimenta a cabeça, consegue apontar com o dedo, pisca, essas habilidades são consideradas por ele para a seleção e organização de recursos educacionais e de acessibilidade.

Com base nesses dados, o professor elaborará o plano de AEE, definindo o tipo de atendimento para o aluno, os materiais que deverão ser produzidos, a freqüência do aluno ao atendimento, entre outros elementos constituintes desse plano. Outros dados poderão ser coletados pelo professor em articulação com o professor da sala de aula e demais colegas da escola.

c) Produzir materiais tais como textos transcritos, materiais didáticopedagógicos adequados, textos ampliados, gravados, como, também, poderá indicar a utilização de softwares e outros recursos tecnológicos disponíveis.

d) Elaborar e executar o plano de AEE, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos educacionais e de acessibilidade (MEC/SEESP, 2009). Na execução do plano de AEE, o professor terá condições de saber se o recurso de acessibilidade proposto promove participação do aluno nas atividades escolares.
O plano, portanto, deverá ser constantemente revisado e atualizado, buscando-se sempre o melhor para o aluno e considerando que cada um deve ser atendido em suas particularidades.

e) Organizar o tipo e o número de atendimentos (MEC/SEESP, 2009). O professor seleciona o tipo do atendimento, organizando, quando necessários, materiais e recursos de modo que o aluno possa aprender a utilizá-los segundo suas habilidades e funcionalidades. O número de atendimentos semanais/mensais varia de caso para caso. O professor vai prolongar o tempo ou antecipar o desligamento do aluno do AEE, conforme a evolução do aluno.

f) Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola (MEC/SEESP, 2009). O professor do AEE observa a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos na sala de aula, as distorções, a pertinência, os limites desses recursos nesse e em outros ambientes escolares, orientando, também, as famílias e os colegas de turma quanto ao uso dos recursos.

O professor de sala de aula informa e avalia juntamente com o professor do AEE se os serviços e recursos do Atendimento estão garantindo participação do aluno nas atividades escolares. Com base nessas informações, são reformuladas as ações e estabelecidas novas estratégias e recursos, bem como refeito o plano de AEE para o aluno.

g) Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade (MEC/SEESP, 2009).

h) Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os serviços de saúde, assistência social e outros (MEC/SEESP, 2009). O papel do professor do AEE não deve ser confundido com o papel dos profissionais do atendimento clínico, embora suas atribuições possam ter articulações com profissionais das áreas da Medicina, Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia e outras afins. Também estabelece interlocuções com os profissionais da arquitetura, engenharia, informática.



A garantia de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas contribui para a construção de uma nova cultura de valorização das diferenças. Este fascículo destacou em seus tópicos a importância de se rever a organização pedagógica e administrativa das escolas para que estas possam tornar-se espaços inclusivos.


ANA PAULA SANTI
Atendimento Educacional Especializado
01/04/2010

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

MINHA CIDADE
Entre serras es formada
Por que sois abençoadas
Terra onde fiz morada
Minha terra minha amada

No sertão de solo seco
Num vale sois incrustados
Onde o vento faz a curva
E o sol sua escalada

O rio que corre manso
Suas águas a levar
Deságuas em cachoeiras
No seu caminho pro mar

No alvorecer do dia
Da de ouvir a passarada
O canto do bem te vi
E o galo da madrugada


No curral relincha o burro
Do cachorro a latumia
Que esta chegando gente
Ele e quem anuncia


O leite que vem da vaca
No curral se vai buscar
O cus cuz cheira no fogo
Para a fome saciar


Sela o cavalo e no mato
O gado vai campear
Traz a vaquinha mimosa
Não esquece o boi fubá

No touro capinadeira
E a terra se vai arar
Enquanto a molecada
Pra escola a caminhar



O quadro ainda e de giz
A faca apontador
A carteira e um banco
Mais tem um bom professor

Ainda não e formado
Mais esta a estudar
La pras bandas da cidade
Uma vem por mês que vai lá




Já ensinou muita coisa
Inclusive a brincar
Pula pula amarelinha
Pular corda e cirandar

Daí o dia acaba
A escuridão chegou
No alpendre da casinha
Na rede papai deitou


Fico embaixo da rede
As historias a escutar
Lendas e Contos de fadas
Ou causos do meu lugar

Daí cala-se o gado
O gato Poe-se a miar
O cachorro vai dormir
Não se escuta o sabia



E hora de ir pra rede
Cuidado pra não mijar
Por que se molhar a rede
Bicho papão vai pegar

O sono já vem chegando
Mais não se quer ir deitar
Enquanto papai mamãe
Não vem nos abençoar


E ela vem de mansinho
A minha testa beijar
Deus te abençoe meu filho
O papai já foi deitar

Da rede mesmo eu grito
Bença pai tem que botar
Deus te abençoe menino
Agora vou descansar


Assim termina o dia
Que comecei a contar
E na cidade pequena
Pouca coisa há de mudar.

FIM

TRABANHANDO

Jesus e um pai eterno
Que sobre as nuvens descansa
Daí-me sua inspiração
Como uma bênção santa
Pra nessa vida sofrida
Ter um pouco de esperança


Bodó palavra engraçada
Porem de um sentido forte
Faz parte deste Brasil
No rio grande do norte
Bem na serra de Santana
Existe essa terra forte

Schelita algodão e milho
Mandioca e c aju
Tem na serra de Santana
como se fosse umbu
Na caatinga xique xique
Umburana e mandacaru

Bodó promessa a os Deusas
De comida luta e gloria
Hoje já somos cidade
Fazemos parte da historia
Pois Deus é um pai eterno
Que promete e nos da gloria

Mas antes não era assim.
E isso que vou dizer,
Aqui já houve miséria que
Que faz pena te dizer
Pois a lastima era tanta
Que Deus mandou proteger

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

CAVALCANTI NETO & BRITO (2009

RESUMO
Nesse trabalho são definidos os depósitos minerais antropogênicos, com base nos resultados preliminares dos trabalhos de Pesquisa Mineral nos rejeitos das minas Cafuca e Barra Verde, tradicionais minas de scheelita do Estado do Rio Grande do Norte.
PALAVRAS-CHAVE: Scheelita, Tailing, Depósitos Minerais Antropogênicos, Mina Cafuca, Mina Barra Verde
ANTHROPOGENIC ORE DEPOSITS: A PRELIMINARY SUMMARY OF THE MINERAL EXPLORATION WORKS OF THE CAFUCA MINE, BODÓ/RN AND BARRA VERDE MINE, CURRAIS NOVOS/RN.
ABSTRACT
In this paper are defined anthropogenic ore deposits, based on preliminary results of Mineral Exploration in the tailings of Cafuca and Barra Verde mines, traditional scheelite mines of the Rio Grande do Norte State.
KEY-WORDS: Scheelite, Tailing, Antropogenic Ore Deposit, Cafuca Mine, Barra Verde Mine.


CAVALCANTI NETO & BRITO (2009)
Holos, Ano 25, Vol. 2 22
DEPÓSITOS MINERAIS ANTROPOGÊNICOS: UMA SÍNTESE PRELIMINAR DOS TRABALHOS DE PESQUISA MINERAL NOS REJEITOS DAS MINAS CAFUCA, BODÓ/RN E BARRA VERDE, CURRAIS NOVOS/RN
I. INTRODUÇÃO
Os rejeitos produzidos pela atividade de mineração contêm teores anômalos da substância mineral útil e, por isto, podem se constituírem em Depósitos Minerais, do tipo Antropogênico, ensejando uma oportunidade de geração de atividade econômica produtiva.
Por se tratar de material já desmontado, com volume à vista e teor médio facilmente obtido através de trabalhos de pesquisa e prospecção mineral, esses depósitos ensejam baixo risco de pay-back, embora demandem alta tecnologia de processamento necessária para a recuperação de finos em escala industrial (Carvalho et. al. 2002, Silva Jr et. al. 2008).
No semi-árido nordestino o estudo desses depósitos ganha em importância econômica e social, pois abre a possibilidade de geração de emprego e renda numa região de poucas oportunidades. Este texto enfoca exclusivamente as questões relacionadas à Prospecção e Pesquisa Mineral e exemplifica com os trabalhos realizados nas Minas de scheelita Cafuca e Barra Verde.
Estudos recentes mostram que regulagens nos equipamentos em operação associados a otimização de lay-out elevam a recuperação de processo em escala de laboratório (Leite et. al. 2007).
II. O AMBIENTE ANTROPOGÊNICO COMO UM PROCESSO FORMADOR DE DEPÓSITO MINERAL
Os Depósitos Minerais Antropogênicos podem ser englobados em dois tipos genéricos: (i) os rejeitos da lavra, também conhecidos como rejeito de “run-of-mine” ou Bota-fora e (ii) os rejeitos do beneficiamento ou tratamento mineral, também chamados de Tailing. Os primeiros são constituídos, predominantemente, de blocos desde métricos à sub-milimétricos provenientes do desmonte de rochas contendo minério e encaixantes (no caso das minas em epígrafe predominam calciossilicáticas, gnaisses e mármores). O segundo tipo é proveniente das diversas etapas do processamento mineral ou de etapas específicas (rejeito de mesa, rejeito de eletro-imã, rejeito de jig etc...) dependendo da disposição dos mesmos pela empresa de mineração e/ou garimpeiros que o produziu. O prospector deve mapeá-los como unidades litológicas antropogênicas individualizadas e reportar-se ao teor de cada uma, como o faz nos depósitos naturais secundários e primários. Um conhecimento das características do rejeito de cada uma dessas etapas de processamento é fundamental para o mapeamento adequado dessas unidades.
As características Gerais dos Depósitos Antropogênicos, podem ser resumidas conforme abaixo:
a) Baixa relação minério:estéril e concentrações preferencialmente nas frações granulométricas mais finas no caso do Tailing;
CAVALCANTI NETO & BRITO (2009)
Holos, Ano 25, Vol. 2 23
b) Nos Tailings o teor recuperável é, via de regra, significativamente menor que o teor médio do Depósito Mineral, devido às dificuldades de recuperação de frações granulométricas mais finas em escala industrial. Este fato demanda estudos de caracterização tecnológica para o seu processamento adequado;
c) Da mesma forma que no ambiente natural secundário, nos Depósitos Minerais Antropogênicos o teor de metal tende a uma homogeneização. Assim, o Coeficiente de Variação Estatístico tende a ser menor quando comparado ao do depósito primário;
d) Os custos e tempo desprendidos pelos trabalhos de prospecção e pesquisa mineral, visando à cubagem do metal contido, são muito mais baixo quando comparados aos depósitos primários;
e) Geralmente são acumulações ao ar livre que impactam negativamente no cenário natural paisagístico (SEDEC 2006, Pfeifer, 1999). O processo extrativo desses depósitos ensejaria medida de recuperação ou mitigação deste impacto.
Dependendo do tempo de exposição às intempéries, os processos naturais superimpostos podem ter maior ou menor contribuição no aumento da concentração da substância útil quer seja em toda área do Tailing ou em porções onde a ação intempérica é mais acentuada ou capaz de promover a concentração natural do mineral-minério. No Tailing da mina Barra Verde dois processos superimpostos foram identificados: a erosão eólica transportando os minerais mais leves, a semelhança de placers eólicos em marcas de ondas, e as águas meteóricas carreando os materiais mais pesados para a base das pilhas de rejeito. O primeiro tipo de superposição é mais importante, ocasionando concentrações localizadas de scheelita próximo à superfície. Esse aspecto ganha em importância na questão da representatividade da amostragem. Porém não tem importância na formação de Depósito Mineral.
III. OS REJEITOS DA MINA CAFUCA
Foi realizado um mapeamento de todas as unidades litológicas naturais e antropogênicas, sendo reconhecidos Tailings e Bota-Fora.
Figura 1: Mapa geológico da Faixa Cafuca – Malhada
CAVALCANTI NETO & BRITO (2009)
Holos, Ano 25, Vol. 2 24
Nos Tailing foram realizadas amostragens através de 29 furos com trado manual eventualmente auxiliado por abertura de poços de até 2,0 m de profundidade com retro escavadeira naquelas locais de maior volume.
TABELA 1: RESUMO DOS RESULTADOS OBTIDOS NO TAILING DA MINA CAFUCA
VOLUME (Kg)

CAVALCANTI NETO & BRITO (2009)
Holos, Ano 25, Vol. 2 25
Todo o material coletado em cada furo manual foi pesado e, após o peneiramento, foi pesada cada uma das três frações granulométricas, a saber: maior que 1 mm, entre 1 mm e 0,1 mm e abaixo de 0,1 mm. Em seguida as amostras foram quarteadas e uma alíquota foi submetida à análise de teor.
TABELA 2: RESULTADO DE VOLUME E TEOR DAS AMOSTRAS DE TAILING DA MINA CAFUCA (MÉDIA PONDERADA AO VOLUME DAS FAIXAS GRANULOMÉTRICAS)
+ 1mm
1.0 - 0.1 mm
- 0.1 mm
VOLUME (%)
16
74
10
TEOR MÉDIO (% WO3)
0,17
0,25
1,18
O Tailing é composto predominantemente por material na faixa granulométrica entre 1,0 mm e 0,1 mm e o teor médio ponderado ao volume é de 0,13% WO3. Conclui-se também que existe uma tendência de aumento de teor de trióxido de tungstênio nas frações mais

Considerou-se ainda a possibilidade de aumentar o teor de alimentação, descartando o material com faixa granulométrica acima de 1,0 mm. Nesse caso o teor médio ponderado passa a ser de 0,18% de WO3 com perda de cerca de 16% de material e, conseqüentemente, da Vida Útil, correspondente ao descarte da faixa granulométrica maior que 1 mm que seria rejeitada no processo de peneiramento. Assim, seria processado apenas os materiais correspondentes às faixas granulométricas entre 1,0 mm e 0,1 mm e abaixo de 0,1 mm. Não foi considerada a possibilidade de descarte da menor fração granulométrica analisada tendo em vista a impossibilidade de se excluir, por peneiramento em um processo em escala industrial, material abaixo de 0,1 mm.
Para a verificação dessa possibilidade foram instalados 1 Grupo Gerador e rede elétrica, adução e distribuição de água a partir do açude de Cafuca, 1 peneira com malha de 1 mm, 1 moinho de martelo, 1 Jig panamericano e uma mesa vibratória. Foi mobilizado ainda 1 retroescavadeira, uma pá carregadeira, 1 Caminhão Basculante para carregamento e transporte do tailing até a planta piloto, além de material de reposição e consumo.
Os ensaios exploratórios usando aqueles equipamentos descritos e regulagens tradicionais apresentam uma recuperação de 40% e concentrados de scheelita com teor de 50% de WO3. Em termos econômicos observou-se que os custos de produção foram bastante elevados devido ao uso do óleo diesel para acionar o grupo gerador e outras máquinas.
O teor de corte situou-se em torno de 0,30% de WO3. Estima-se que o uso de energia elétrica reduziria esse teor de corte para 0,12% de WO3.
A área do Tailing foi calculada em 19.270 m2 a partir de uma ferramenta do software MapInfo, versão 7.5. A profundidade média foi de 2,0 m, obtida a partir de 29 furos a trado manual. A densidade do Tailing é de 1,8 ton/m3, e a quantidade de WO3 contido é de 93,40 toneladas.
TABELA 3: SÍNTESE DAS RESERVAS DO Tailing DA MINA CAFUCA
TAILING
+ 1mm
1,0 mm – 0,1 mm
- 0,1 mm
WO3 CONTIDO POR GRAN. (ton)
16,67
69,12
7,61
TOTAL DE WO3 CONTIDO (ton)
93,40
GRAN = granulometria ou faixa granulométrica
Considerando o preço do Kg de trióxido de tungstênio a R$ 20,00 temos que o valor econômico do Tailing é de R$ 1.868.091,00 (Hum milhão, Oitocentos e Sessenta e Oito mil e Noventa e Hum Reais), sem considerar as perdas do processamento.
IV. MINA BARRA VERDE
4.1 - Introdução
Na mina Barra Verde foram reconhecidos os “Sedimentos Antropogênicos” denominados de Tailing e “Bota-Foras”, mineralizados em scheelita e molibdênio, ambos resultados de aproximadamente 50 (cinqüenta) anos de atividades de mineração (ver figura 5).
4.2 - Os Tailings
Os Tailings foram depositados no entorno da planta de processamento mineral desde 1942 até início da década de 80, quando as minas tradicionais deixaram de operar. São sedimentos inconsolidados de granulometria variando desde areia fina a média até silte-argilosa, coloração esbranquiçada, amarelada, creme e acinzentada. Geograficamente se distingue
uma porção amarelada escura oriunda dos processos de ustulação e separação eletro-magnética (rejeito de separação magnética).
Aqueles Tailing de granulometria de cor acinzentada correspondem ao rejeito mais antigo processado por volta das décadas de 40 e 50, logo no início da mineração de scheelita em Currais Novos. Coincidem também com os Tailing mais ricos em WO3. Aqueles de coloração amarelada e esbranquiçada correspondem à maior porção mapeada e ao material produzido nas décadas de 60, 70 e 80, sendo comparativamente mais pobres em WO3. Formam “morrotes” artificiais, semelhantes às dunas de areia, com padrão aerofotogramétrico distinto das encaixantes, textura fotográfica fina, coloração branca. São observáveis também em imagens de radar e satélite (
Os Tailings das minas de scheelita de Currais Novos ocupam áreas relativamente extensas, com formatos elípticos à semi-circulares, alcançando até 700 m (setecentos metros – rejeito da Brejui e Barra Verde por ex) de comprimento, medidos ao longo do eixo maior da elipse, conforme ilustra a figura 6. Alcançam até 20 m (vinte metros) de altura, nos seus pontos mais altos
4.3 – Metodologia
Os trabalhos realizados nos Tailings constaram do mapeamento planimétrico do seu contorno com GPS de bolso tipo GARMIN 60 Csx através de caminhamentos contornando o corpo hospedeiro e leitura de coordenadas a cada 50 m a 100 m.
Foram realizadas 72 (Setenta e Duas) sondagens a trado manual nos Tailings da mina Barra Verde. O furo mais profundo atingiu 4,10 m e o menor 0,75 m.
A identificação das amostras foi precedida da letra “T”, de Tailing, seguida de uma numeração que obedeceu a ordem cronológica de sua coleta. As amostras foram coletadas da calha do trado, sendo primeiramente pesadas e, em seguida, divididas em duas alíquotas: a primeira alíquota era peneirada, bateada e analisada e a segunda alíquota peneirada, homogeneizada e quarteada, sendo uma fração enviada para análise por fluorescência de raio-X na LAKEFIELD ou CT-Gás (para obtenção de respostas analíticas mais rápidas) e a outra guardada como contra-amostra.
Em todas as fases de preparação da amostra eram tomados os pesos. Para cada furo foram tomados dados de profundidade (espessura), e realizadas análises químicas para WO3, cujos resultados estão listados na Tabela 4.
A opção pelo bateamento se deve ao fato das análises por fluorescência de raio-X serem na escala de percentagem cujo limite de detecção é considerado muito alto para trabalhos de Pesquisa Mineral e análise de Amostra Total. O pré-concentrado evidencia os minerais pesados e permite maior acurácia das análises. Em seguida calculava-se o teor “in situ”, reportando-se ao peso inicial da amostra coletada quando da sondagem. A checagem foi feita com as contra-amostras que foram levadas para Gosla, Alemanha, laboratório da H C Strack. Lá elas foram submetidas ao peneiramento, em três faixas granulométricas, passíveis de reprodução na escala industrial e analisadas por fluorescência de raio-X. A preocupação residiu não somente na escala de produção, mas na realidade produtiva dos mineradores do Serido, conforme foi observado pelo engenheiro de minas, especialista em processamento mineral, Dr. Christian Cymorek, da empresa HC Starck, que acompanhou o processo de amostragem e observou as características de processamento de minério local.
Caso a quantidade de amostra fosse muito pequena, menor que 5 Kg (cinco quilos), não se procedia àquela divisão de alíquota inicial. Nesse caso ou bateava-se toda a amostra demodo a produzir um concentrado de maior volume ou simplesmente adotava-se o procedimento descrito para a segunda alíquota.
No laboratório da STARCK utilizaram duas peneiras: a de 1 mm e a de 0,1 mm. Foi analisado o passante e o retido em cada uma das mencionadas faixas obtendo-se o seguinte resultado geral, conforme listado na tabela 4.
A Média Ponderada ao volume de cada fração granulométrica presente nos Tailings é de 0,11 % WO3, coincidente com aquela encontrada pelos trabalhos de sondagem a trado manual. O maior volume corresponde ao material de Tailing com granulometria entre 1,0 e 0,1 mm. Nessa faixa granulométrica o teor é de 0,10% WO3. Ambas as faixas granulométricas acima de 1 mm e entre 1 mm e 0,1 mm possuem teor abaixo do teor de corte estimado que é da ordem de 0,12% WO3.Foi confeccionado um Mapa de Isoteor a partir da gridagem do MapInfo versão 7.5 e traçado o limite entre o material abaixo do teor de corte (vide tracejado preto na Figura 8). Outro limite foi desenhado visando separar o material passível de blendagem (traço branco na figura 8), ou seja, separando o material com teor igual ou superior ao Teor Limite

.

MINA BREJUI

O PARQUE TEMÁTICO MINA BREJUÍ

O PARQUE TEMÁTICO MINA BREJUÍ está aberto à visitação pública no mês de julho, diariamente, das 7:00 h às 11:00 h. e de 13:00 às
17:00 h. FONE (84) 3431-1823;

Em setembro de 2000 foi inaugurado o Memorial Tomaz Salustino e em julho de 2006 o Museu Mineral Mário Moacyr Porto. Desde então o número de visitantes tem crescido anualmente, atingindo a marca de 53.600 pessoas até dezembro de 2010.

ATRATIVOS. Os locais principais à visitação são o MEMORIAL TOMAZ SALUSTINO, o MUSEU MINERAL MARIO PORTO, o MIRANTE DAS DUNAS, os TUNEIS e GALERIAS, a IGREJA DE SANTA TERESA, a GRUTA DE SANTA BÁRBARA, o ARTESANATO MINERAL e a LOJA DE SUVENIRES;

O PASTORIL INFANTIL da MINA BREJUÍ é constituído por 15 crianças filhas e netas dos mineiros e que se apresentam aos visitantes vestidas com trajes típicos. A apresentação é opcional aos turistas que devem pagar uma taxa de R$ 50,00 reais para grupos de mais de 20 pessoas;

A visita à MINA BREJUÍ resgata a história de uma das mais importantes atividades econômicas do Seridó - economia mineral - e realça a vida política, social e cultural de Tomaz Salustino, proprietário da mina e que durante vinte anos colaborou para o desenvolvimento econômico da cidade de Currais Novos, sendo seu grande benfeitor;

O turismo da MINA BREJUÍ desperta a consciência ecológica dos visitantes para a preservação do meio ambiente quando os estimulam a não deixar resíduos de lixo no local, tais como sacos plásticos, embalagens de refrigerantes, papeis ou qualquer coisa que possa poluir o ambiente que deve estar limpo e convidativo para todos que o visitam.









Todos os direitos reservados a Mineração Tomaz Salustino SA - Currais Novos - RN - Desenvolvimento: KALANGO

MEMORIAL TOMAZ SALUSTINO

MUSEU MINERAL MARIO MOACYR PORTO

Situado na Mina Brejui,em Currais Novos,representa uma amostra das riquezas minerais da região do Serido.Construído pela Mineração Tomaz Salustino ,através do esforço e dedicação da Sra.Nia Dutra,assessora de marketing e turismo , que com a criatividade do Sr Jerônimo Alves e o apoio da atual diretoria,dos seus funcionários e técnicos , souberam construir uma belíssima obra cientifica e cultural,elogiada por todos que tiveram a felicidade de apreciar tão rico acervo mineral.
Esse Museu veio enriquecer os atrativos turísticos da Mina Brejui que já foi visitada por mais de 53.600 turistas.Inaugurado em 06 de setembro de 2006 com a presença do Dr Thiago Gadelha Simas ,secretario da Secretaria do Desenvolvimento Econômico,representando a governadora, Sra Vilma de Faria,do prefeito de Currais Novos,Sr Jose Lins,dos diretores da Mineração Tomaz Salustino,Dr Carlos Dutra,Dr Tomaz Salustino Soares,Dr Rogério Drummond e de numerosos membros da família Salustino.Estavam presentes convidados das classes política,econômica,social e empresarial de Currais Novos,alem de diretores das minas do Serido.O descerramento da placa comemorativa ao evento foi realizado pela filha de Tomaz Salustino,sra Wenceslina Dutra e o senhores Marcelo Porto,Carlos Porto e a senhora Ana Maria Porto,filhos e nora do homenageado,Desembargador Mario Moacyr Porto.Representantes do CEFET,SEBRAE,UFRN,SEDEC,DNPM,CPRM e de vários órgãos públicos se fizeram presentes ‘a inauguração do Museu.
O MUSEU MINERAL e o MEMORIAL TOMAZ SALUSTINO poderão ser visitados diariamente.Para grupos de mais de 10 pessoas solicita-se o agendamente prévio,através dos fones (84)3412-3141 e 3431-1823.




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MINA BREJUI

A Mina Brejuí está localizada no município de Currais Novos, em região de clima Semi-Árido, com dias quentes e noites agradáveis. Considerada a maior mina de Scheelita da América do Sul, a Mina Brejuí iniciou a exploração de suas atividades em 1943, data da descoberta do minério em nosso município. Somente em 1954, a Mina Brejuí foi constituída empresa com o nome de Mineração Tomaz Salustino S/A, sendo concessionário o Desembargador Tomaz Salustino Gomes de Melo.

A mineração em Currais Novos teve o seu apogeu em plena Segunda Guerra Mundial, fornecendo toneladas de minérios às indústrias do aço. Durante esse período, o progresso da sociedade se fez notar através da construção do Tungstênio Hotel, cinema, posto de puericultura, emissora de rádio, estádio de futebol, campo de pouso, colégios, hospital e casa do idoso.

A partir dos anos 80, do século XX, inicia-se o declínio da mineração em consequência da oscilação dos preços internacionais da Scheelita e da utilização de outros minérios para a fabricação de artefatos industriais e tecnológicos, levando a Mina Brejuí a reduzir suas atividades de extração mineral e buscar novas alternativas econômicas.

Atualmente, as minerações do município de Currais Novos estão voltando às suas atividades minerais paralisadas, parcialmente, desde o final da década de 90. Já são mais de 300 empregos gerados até o momento.

Além da volta das atividades minerais, a Mina Brejuí tornou-se nos últimos anos o maior parque temático do Rio Grande do Norte, sendo visitada diariamente por turistas e estudantes vindos de toda parte do Brasil e do Exterior. Mais de 20 mil turistas nos últimos anos.






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quinta-feira, 15 de setembro de 2011




GOSTEI COLEI RSRS













ROSAS

ROSAS






ROSAS






ROSAS



ROSAS

Parque das a ves


FOTOS DA CIDADE