quarta-feira, 13 de abril de 2011

Notícias de Bodó

BOM SABER ...

‘Bodoeiros’
‘bodoeiro’ Quem vive durante muito tempo nos chamados “bodozais” – nome que vem do peixe bodó, que vive em meio a lama, e é atribuído às margens de igarapés –,

RN pede conclusão de linha de conexão para energia eólica Os municípios de Bodó, Caiçara do Norte, , Galinhos, Areia Branca, Parazinho, .....

RN pede conclusão de linha de conexão para energia eólicaAssecom/Divulgação

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR

A governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, acompanhada da bancada parlamentar federal e de empresários do setor de energia elétrica, pediu nesta quarta-feira (23) ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em Brasília, a antecipação da conclusão da linha de conexão para escoamento da geração de energia eólica do estado, o chamado “linhão”.

O pedido de antecipação é justificado por um desalinhamento no cronograma para o fornecimento da energia eólica e a disponibilização do “linhão” para a transmissão. De acordo com o cronograma atual, os empresários que investiram nos parques eólicos devem começar o fornecimento de energia a partir de janeiro de 2013, mas o Ministério de Minas e Energia prevê somente para setembro de 2013 a conclusão da linha de conexão.

O ministro Edison Lobão prometeu atenção especial ao problema e sugeriu uma nova reunião com representantes do governo potiguar, empresários, técnicos do Ministério e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), reguladora do serviço no País, para buscar uma solução. “A Aneel tem a delegação do Ministério de Minas e Energia para regular e tomar decisões nesse sentido”, informou Lobão.

Sem o “linhão”, os empresários ficam impossibilitados de cumprir os contratos firmados, que prevêem a entrega da energia a partir de janeiro de 2013. O grupo de empresários, que inclui brasileiros, dinamarqueses, espanhóis e argentinos, é responsável por investimentos da ordem de R$ 8,12 bilhões, quase o Orçamento do RN, que é de R$ 9,4 bilhões. Este investimento no setor de energia eólica é considerado o maior programa de investimento privado da história do Rio Grande do Norte.

A governadora Rosalba destacou a importância do investimento para o crescimento do estado e cobrou da União a contra partida necessária para a viabilização do empreendimento. “Nós já temos parcerias firmadas até para viabilizar a qualificação da mão de obra com o Centro Tecnológico, por isso não podemos desperdiçar tamanho potencial. O governo está empenhado em dar esse apoio aos investidores, mas principalmente buscar da União a infraestrutura necessária para transformar o Rio Grande do Norte num referencial de energia eólica do país”, afirmou.

Bancada do RN apoia projeto

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) participou da audiência e ressaltou a importância do modelo de energia alternativa. “Nós temos a sorte de ter a vocação natural, é um modelo novo, privilégio do Rio Grande do Norte, mas os empresários querem segurança porque há muitos recursos investidos. O apoio é muito importante para esta região que não conta com alternativas econômicas e a energia eólica surge como uma tábua de salvação”, completou Agripino.

O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, que também participou do encontro, reforçou a importância do investimento feito em energia eólica no Rio Grande do Norte. “Não há nada produtivo nessa região, temos que acelerar investimentos para essa alternativa produtiva. A energia eólica tem que vingar”, afirmou.

Os municípios de Bodó, Caiçara do Norte, Galinhos, Areia Branca, Parazinho, João Câmara, Guamaré, Santana dos Matos, Lagoa Nova, Macau, Pedra Grande, Rio do Fogo, São Bento do Norte e São Miguel do Gostoso serão beneficiados com o programa de energia eólica.

Potencial mineral do RN ainda é pouco explorado

Potencial mineral do RN ainda é pouco explorado
Andrielle Mendes - Repórter de economia
http://www.brasilocal.com/rio_grande_do_norte/serra_de_santana/bodo.html

Gestores potiguares estão dormindo em cima de uma verdadeira mina de ‘ouro’ sem saber. Segundo o geólogo Otacílio Carvalho, Professor de Prospecção Mineral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), existem atualmente 2.449 requerimentos de pesquisa em áreas para garimpo no Rio Grande do Norte, feitos junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Segundo ele, 156 dos 167 municípios potiguares possuem requerimentos para pesquisa ou lavra de algum recurso mineral, o que abre perspectivas de a mineração se transformar num dos carros chefes da economia potiguar.

Só em 2010, o número de requerimentos de pesquisa e lavra para garimpos no RN bateu o recorde da década. Foram 772 pedidos contra 308 em 2009. Para auxiliar os gestores e mostrar em que terreno estão pisando, a turma de Prospecção Mineral do IFRN analisou os requerimentos feitos ao DNPM e elaborou um ranking com os 20 municípios com maior potencial mineral no estado. Mossoró lidera o ranking, segundo o estudo, que também indica o número de pedidos feitos e os recursos a serem explorados. No caso de Mossoró, são 192 requerimentos para exploração de calcário, argila, água mineral, fosfato, petróleo e gás natural.

O estudo não revela o perfil do requerente, que vai desde o produtor rural que descobriu uma jazida na sua fazenda até uma grande empresa nacional que deseja explorar calcário e produzir cimento. O levantamento será encaminhado, em breve, para os gestores dos 20 municípios.

Embora o semiárido potiguar ocupe posição de destaque na Mineração, Otacílio garante que os recursos estão espalhados por todo o estado. “Alguns gestores estão dormindo sobre minas de ouro. E não só de ouro. Mas em cima de outros minerais tão valiosos quanto, como schelita, areia, calcário”. A expectativa, segundo o professor, é que a procura por estes recursos aumente de forma significativa nos próximos anos devido ao mercado imobiliário cada vez mais aquecido. Segundo o especialista, 90% de um imóvel é construído com recursos naturais, como areia, calcário, brita.

O RN possui 20 mil km quadrados de calcário, um dos recursos usados na produção de cimento. As jazidas tem profundidade de até 400 metros. Condições que têm despertado atenção de vários investidores. De acordo com Otacílio, graças a abundância de jazidas, o RN é o melhor estado para produzir cimento do Brasil e do mundo. O RN também tem condições de abrigar um pólo de cerâmica fina dada a quantidade de argila encontrada no seu solo. “Esta atividade pode gerar um ganho extraordinário para o estado. É preciso que os gestores saibam aproveitar bem este momento”. Segundo ele, tem produtor rural plantando e criando gado sobre verdadeiras minas. “Um estado pobre como o nosso deve aproveitar todas as possibilidades”, enfatiza.

Atividade gera mais de R$ 40 milhões só no Semiárido

Segundo o estudo Mineração no Semiárido Brasileiro, divulgado pelo DNPM em 2009, a produção mineral na região semiárida potiguar gerou R$ 40,8 milhões em 2007, representando 74% de todo valor gerado pela atividade no estado. No RN, o valor gerado pela atividade saltou de R$ 24,4 milhões, em 2005, para R$54,7 milhões, em 2007. No semiárido potiguar, saltou de R$17,4 milhões, em 2005, para R$40,7 milhões, em 2007, representando um crescimento de 130% em três anos. O levantamento não levou em consideração a produção de sal marinho, que elevaria ainda mais o valor, caso contabilizada.

Os municípios mais produtivos, responsáveis por 88% do valor gerado no semiárido potiguar em 2007, foram Jucurutu, Mossoró, Currais Novos, Macaíba, Bodó e Parelhas. Seis recursos minerais - ferro, calcário, rochas ornamentais, rochas britadas, schelita e água mineral concentraram, na época da coleta de dados, 86% do valor gerado no RN.

Em 2007, o setor empregava 1.294 trabalhadores nas atividades de lavra e beneficiamento, acréscimo de 27% em relação a 2005, quando empregava 1.019. Sete municípios ocupavam cerca de 80% do pessoal empregado nas atividades de mineração em 2007. O estudo ainda não foi atualizado.

As pesquisas nas áreas de garimpo podem durar de um a 12 anos, dependendo do recurso procurado, característica do terreno, quantidade de minério. Tudo começa com o requerimento. O interessado procura o DNPM e apresenta um projeto, demonstrando interesse em pesquisar a área. Depois da pesquisa, apresenta um relatório.

BODÓ Cota do FPM tem aumento de 34%

Cota do FPM tem aumento de 34%
Publicação: 07 de Abril de 2011 às 00:00
http://tribunadonorte.com.br/noticia/cota-do-fpm-tem-aumento-de-34/177793


Cota do FPM tem aumento de 34%O Tesouro Nacional divulgou ontem o repasse da primeira cota de abril do Fundo de participação dos Municípios (FPM). O dinheiro será depositado amanhã na conta da prefeituras e sai com aumento de 34% em relação à primeira parcela de março. Os municípios de menor porte, classificados como coeficiente 0.6, como é o caso de Vila Flor, Janduís, Messias Targino, Bodó, vão receber, brutos, R$ 270,7 mil. Os municípios 0.8 como Alexandria e Acari receberão R$ 360 mil. Parnamirim e Mossoró R$ 3 milhões e Natal R$ 10,2 milhões.

A primeira cota confirma previsão dos técnicos do Tesouro de que o FPM de abril será semelhante ao de fevereiro, recuperando a queda de 34% verificada em março. Em fevereiro os municípios 0.6 receberam, brutos (não descontado o Fundeb, nem o dinheiro da Saúde e do Pasep) R$ 547 mil. Nesta primeira cota, serão destinados R$ 4,7 bilhões para os municípios brasileiros.

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